Vacinação de gatos é um tema pelo menos tão contestado quanto vacinação em humanos. Nos fóruns e nos grupos de perfil você encontrará opiniões prós e contras de vacinar gatos.
Claro, os veterinários querem recomendar a vacinação periódica do seu gato, de acordo com um calendário de vacinação e dependendo do ambiente em que o gato vive. Por exemplo, a vacina antirrábica (para raiva/rábica) dificilmente será recomendada por um médico para um gato que ficará exclusivamente em apartamento. É igualmente improvável que um gato de apartamento entre em contato com uma raposa raivosa na sala de estar.
Os donos de gatos não devem cometer o erro de pensar que um gato de apartamento não precisa de vacina. Através da vacinação evitam-se certas doenças que o gato pode contrair dos humanos. Assim, mesmo que o gato fique apenas dentro de casa, ele não está a salvo de possíveis doenças que poderiam ser evitadas com a vacinação.
Por meio da vacinação, microrganismos que produzem anticorpos são introduzidos no corpo do gato. Assim, quando o gato entra em contato com os respectivos vírus, os anticorpos já existentes são preparados para combater e eliminar a infecção.
A maioria dos proprietários que recusa a vacinação o faz por medo das reações adversas (efeitos colaterais) que podem ocorrer. Estes casos são muito raros, mas existem situações em que os gatinhos ou gatos jovens não respondem adequadamente à vacina. Os efeitos colaterais mais comuns são letargia e falta de apetite por alguns dias após a aplicação da vacina, além de sensibilidade na área onde a injeção foi aplicada.
Existem, no entanto, efeitos colaterais mais graves, que podem incluir diarréia, vômito, claudicação, febre, inflamação das vias aéreas ou caroços no local da injeção. Esses nódulos podem persistir por 2-3 semanas. Os casos em que a vacinação leva à morte são extremamente raros.
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Categorias de vacinas e esquemas de vacinação
Cada esquema de vacinação é feito a conselho do veterinário, dependendo da raça, idade, ambiente de origem, frequência de doenças infecciosas na área ou frequência de vadiagem canina e felina.
Para um gato de apartamento obviamente não valerá o mesmo esquema de vacinação de um gato que mora no quintal e tem acesso a áreas com maior potencial de contaminação. Seu veterinário determinará qual tipo de vacina é importante para seu felino e a frequência da vacinação.
As vacinas são divididas em duas categorias: as essenciais recomendadas para cada gato e as não essenciais aplicadas de acordo com o risco individual de cada gato. Antes de qualquer vacinação, certifique-se de que o gato está saudável e desparasitado. A desparasitação é necessária para garantir a imunização máxima do gato.
Vacinas essenciais (vacinação de gatos)
O vírus da parvovirose – O gatinho pode ser infectado até pela mãe gata durante a gravidez. Esta doença é geralmente fatal para os gatinhos e é contagiosa. Os sintomas incluem febre, perda de apetite, vômitos, diarreia e, em alguns casos, também pode afetar o cérebro.
Caliciviroza – Esta doença causa úlceras na boca, febre, coriza e sintomas semelhantes aos da gripe, como espirros. Também pode afetar as articulações e os pulmões, especialmente em gatos jovens.
Herpes – O vírus do herpes causa sintomas semelhantes aos da gripe, como congestão nasal, espirros e úlceras oculares.
A vacina contra a raiva – Essa vacina protege contra o vírus da raiva, que é transmitido por mordidas, arranhões ou contato com a saliva de outros animais infectados. A vacina antirrábica anual é recomendada para prevenir a infecção.
Vacinas não essenciais
Vírus FELV ou leucemia – Este vírus é transmitido de gato para gato por contato direto e pode causar anormalidades sanguíneas, várias doenças e até câncer.
Clamídia – A infecção por clamídia pode causar distúrbios do trato respiratório e conjuntivite. Infelizmente, muitos gatos podem ser infectados antes de atingir a idade mínima de vacinação.
Bordetela – A infecção por Bordetella pode causar tosse ou pneumonia em gatos.
Dermatofitose – Recomenda-se a vacinação contra esta doença em animais sensíveis, com alto risco de alergias e propensos a doenças de pele, bem como no caso de doenças recorrentes.
Com que idade o gato pode ser vacinado?
A primeira vacina é recomendada para ser administrada às 12-16 semanas de idade. Isso incluirá proteção contra influenza felina, incluindo herpesvírus felino (FHV) e calicivírus felino (FCV), panleucopenia felina (FPV) e vírus da leucemia felina (FeLV). Um gatinho só pode ser considerado vacinado após receber a segunda dose da vacina. O intervalo entre as duas vacinações será determinado pelo veterinário, assim como a frequência de repetição das vacinas.
Em que intervalo de tempo será feita a revacinação (vacinação de gatos)
Existem vacinas que não fornecem imunidade indefinida para gatos. Por esse motivo, a revacinação será necessária após algum tempo. O intervalo e a frequência das revacinações serão determinados pelo veterinário de acordo com a idade do gato, o ambiente em que vive e o tipo de vacina utilizada.
Para quem deseja viajar para o exterior com seu gato, principalmente de avião, é altamente recomendável se informar com antecedência se o país para onde vai exige determinadas vacinas para gatos. Existem países que só permitem a entrada em seu território de animais de estimação vacinados de acordo com a legislação local.
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